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Greve dos Rodoviários Paralisa São Luís e População Sofre com a Falta de Ônibus

Transporte Público Parado e Caos nas Ruas





A paralisação dos rodoviários na Grande Ilha de São Luís, iniciada nesta segunda-feira (17), deixou cerca de 700 mil usuários sem transporte público, gerando transtornos e filas intermináveis nos pontos de ônibus. A greve, que pegou muitos de surpresa, resultou em um dia de grande dificuldade para trabalhadores, estudantes e demais passageiros que dependem do serviço.

Alternativas e Dificuldades para a População

Sem ônibus circulando, a população precisou recorrer ao transporte alternativo, como vans e mototáxis, que rapidamente elevaram os preços das corridas. A alta demanda gerou superlotação e longas esperas.

"A gente fica refém dessa situação. Todo dia é um sufoco e, quando tem greve, piora tudo", desabafou Marinalda Pereira, empregada doméstica, enquanto tentava uma alternativa para chegar ao trabalho.

Além disso, aplicativos de transporte como Uber e 99 registraram alta nos valores das corridas, tornando a locomoção ainda mais difícil para os usuários.

Engarrafamentos e Economia Prejudicada



Com mais carros particulares nas ruas, o trânsito ficou caótico, especialmente em áreas movimentadas como Itaqui-Bacanga, São Cristóvão e Cohab. A greve também afetou o comércio local, com lojas abrindo mais tarde devido à ausência de funcionários e clientes.

"Os trabalhadores não conseguem chegar, e o prejuízo para o comércio é enorme. A cidade fica travada", lamentou Gilson Roberto, pintor.

Motivos da Greve e Impasse nas Negociações

O Sindicato dos Rodoviários do Maranhão (Sttrema) declarou greve após não chegar a um acordo com as empresas de transporte. As principais reivindicações da categoria incluem:

  • Aumento salarial de até 25%;
  • Reajuste no ticket de alimentação;
  • Inclusão de dependentes no plano de saúde e odontológico;
  • Seguro para motoristas em caso de falecimento.

O Sindicato das Empresas de Transporte (SET) obteve uma liminar na Justiça exigindo que 80% da frota circulasse durante a paralisação. No entanto, a decisão não foi cumprida e 100% dos ônibus permaneceram nas garagens. A multa diária pelo descumprimento foi fixada em R$ 100 mil, mas até o momento não houve novas negociações.

População Segue Sem Previsão de Solução

Sem um acordo à vista, a população continua enfrentando dificuldades. Passageiros esperam uma resolução rápida para evitar mais prejuízos e desgastes no dia a dia. Enquanto isso, a incerteza persiste sobre quando o transporte público voltará a funcionar normalmente em São Luís.

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