Criminosos agiram com precisão, levaram apenas notas de alto valor e fugiram sem deixar pistas, reacendendo o temor da população local.
A operação dos criminosos foi rápida e precisa, demonstrando um planejamento sofisticado. Segundo informações, eles exigiram que apenas notas de 200, 100 e 50 reais fossem colocadas nos sacos, um detalhe que revela a intenção de maximizar o volume de dinheiro roubado. Após o assalto, o grupo fugiu em duas caminhonetes, seguindo em direção ao povoado Palmeiral.
Relatos não oficiais indicam que os assaltantes teriam alugado uma casa próxima à CEFOR, sugerindo que a ação vinha sendo preparada com antecedência. A Polícia Militar, o COSAR (Comando de Operações e Sobrevivência em Área Rural) e a Polícia Civil foram mobilizadas imediatamente, cercando a área e realizando buscas até tarde da noite, mas sem sucesso na captura dos criminosos. Até o momento, nenhuma prisão foi realizada e o paradeiro do dinheiro continua desconhecido.
Este assalto remete a um episódio similar em Bacabal ocorrido em 2018, quando uma quadrilha roubou mais de 100 milhões de reais de uma agência bancária, utilizando explosivos e armamento pesado. Naquela ocasião, o crime foi muito mais violento, diferentemente da ação desta sexta-feira, que se destacou pela ausência de confronto.
A notícia do roubo rapidamente se espalhou, atraindo curiosos às ruas e causando grande alvoroço na cidade. Muitos moradores de Bacabal expressaram indignação e medo diante da frequência com que crimes dessa magnitude têm ocorrido na região. A reincidência desses ataques abala a sensação de segurança e coloca em xeque a eficácia das medidas de proteção implementadas até o momento.
As autoridades continuam investigando o caso, e há uma busca intensa por pistas que possam levar à identificação e prisão dos assaltantes. A cidade de Bacabal, mais uma vez, vive um clima de incerteza e preocupação, à espera de respostas sobre o futuro da segurança local e o destino dos mais de 50 milhões roubados.